Vivemos
pouco por tantos erros
Vivemos
pouco por um abraço
Viveres
pouco consigo mesmo
Queremos
muito o que não temos
Queremos
muito o que tivemos
Queremos
muito o que nunca teremos
Amamos muito
o supérfluo
Amamos muito
quem não nos ama
Amamos muito
sem verdadeiramente amar
Agora!
Se viver
contando erros
Não viveras
o afago de um abraço
Nem tão
pouco conheceras a ti mesmo
Se quiseres
o inatingível
Passaras uma
vida procurando algo sem rastro,
sem caminho
E se amar
demasiadamente em vão
Nunca
encontraras o jardim da felicidade
Descobrireis
o que tem vida para amar o que tem valor!
Plínio Paludetto
João Pessoa, 04 de Dezembro de 2014